EU Profissional

Não é uma visão egocêntrica. Não pode ser visto dissociado,
mas existe sempre um EU Pessoal e um EU Profissional. A minha formação base é na área de filosofia. Concluí a minha licenciatura, na Universidade Católica de Braga, no ano de 1985. Desde essa altura que a minha atividade Profissional se encontra ligada ao ensino. Nesse percurso lecionei a disciplina de Filosofia, Psicologia e Área de Integração. A minha atividade docente foi sempre realizada em paralelo com funções diretivas na escola onde sempre lecionei, e na qual ocupei até ao ano letivo 2009/2010 as funções de Diretora Pedagógica.

A minha experiência profissional e o desafio que a determinou, orientaram-se sempre, e continuar-se-ão a orientar, para a organização de ambientes significativos de aprendizagem, partilha e respeito, com tudo o que cada um de nós pode dar do seu dia-a-dia , que permita construir e transformar este mundo em que vivemos.

Versão completa :

A minha formação base é na área de filosofia. Concluí a minha licenciatura, na Universidade Católica de Braga, no ano de 1985. Desde essa altura que a minha atividade Profissional se encontra ligada ao ensino. Nesse percurso lecionei a disciplina de Filosofia, Psicologia e Área de Integração. A minha atividade docente foi sempre realizada em paralelo com funções diretivas na escola onde sempre lecionei, e na qual ocupei até ao ano letivo 2009/2010 as funções de Diretora Pedagógica.
Quando comecei a minha atividade docente funcionavam na escola cursos Profissionalizantes. Foi o Externato Nª Sª do Perpétuo Socorro a primeira instituição de ensino a iniciar estes cursos em regime de experiência Pedagógica. Alteraram-se ao longo dos anos os figurinos destes cursos, para os quais colaborei na sua organização e implementação, pois a maioria destes cursos funcionaram sempre em regime de experiência pedagógica, com planos de estudos próprios. Elaborei, nesse contexto os programas das disciplinas de Introdução à Filosofia, Formação Pessoal e Social e Psicologia. A minha atividade letiva sempre foi exercida em cursos vocacionados para a inserção dos alunos na vida ativa, pelo que dei sempre muita importância, no exercício das minhas funções, a atividades de âmbito interdisciplinar e à organização de exposição de trabalhos, que tiveram sempre uma dinâmica muito própria e particular na organização da escola. E como a tarefa de ser professor ultrapassa as paredes do edifício escola, foram múltiplas as organizações e participações em passeios, convívios, visitas de estudo, que os alunos tanto apreciam e que cada vez menos temos ensejo em poder realizar, pois é-nos mais difícil estabelecer alguma relação de confiança com estes. Isto foi o que comecei a sentir, foi o que comecei a não gostar, mas a realidade da escola era essa. Alunos não motivados, alunos que não confiavam nos professores, alunos que desconheciam as regras de relação e comunicação entre si e com todos os outros, neste caso a comunidade escolar. Por muitos motivos, que não só este iniciou-se um novo projeto. Nasce em 1999 a Escola Profissional Nª Sª Pº Socorro- EPPS . Colaborei na sua constituição tendo sido elemento coordenador da sua organização e funcionamento. Elaborei as adaptações para o programa de Área de Integração. Em 2002 encabecei um novo projeto com uma nova equipa diretiva e passei de Vogal da Direção Pedagógica para o lugar de Diretora Pedagógica.
Foram anos de enormes desafios, inerentes às funções e exigências do próprio cargo, mas também às constantes alterações legislativas, quer nacionais, quer da Comunidade Europeia, uma vez que os cursos ao serem financiados pelos fundos europeus, obrigaram à passagem por diferentes quadros comunitários.
No entretanto iniciei no ano de 2001 um curso de Máster, na Universitá de VIC, na área das ciências da Educação, sobre: ” Intervenção em dificuldades de Aprendizagem”. O investimento nesta formação teve por principal objetivo procurar instrumentos que me permitissem encontrar novas formas de trabalho e procurar novas abordagens de conceção de ensino. Quem é professor sente que sua tarefa é cada vez mais complexa. O ser professor assume-se, cada vez mais, como uma profissão com tarefas que ultrapassam muito a transmissão de conhecimentos de âmbito técnico, e que exigem todo um conjunto de competências bastante abrangentes que obrigam a uma constante atualização e um sentido bastante crítico sobre o que e como fazer. Claro que isto representa um desafio constante, não só pelo facto de tudo à nossa volta mudar constantemente e de modo muito rápido, e por nem sempre existirem meios disponíveis e capacidade para os utilizar.

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